domingo, abril 10, 2011

Retire os advérbios de intensidade das frases, junto com a palavra a que eles se referem, classicando-a em verbo, adjetivo ou advérbio. a) Ficamos profundamnete gratos pela ajuda. b) Aquele professor explica muito bem. c) Ela é menos bonita que a rimã. d) Aquela senhora viaja bastante. e) Celina está meio confusa com a situação. f) Pedi que eles saíssem bem depressa. 2) Identifique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo: a) Eles não foram ao circo. b) O menino corre mais rápido que você. c) Hoje fez muito frio! d) Fiquei aqui te esperando. 3)Qual das frases abaixo contem advérbios com a idéia de dúvida? a) Provavelmente ela irá chegar amanhã. ( ) b) Com certeza ela irá chegar amanhã. ( ) 4) Quais das frases abaixo contem advérbios com a idéia de afirmação: a) Certamente eles irão jogar mais animados. ( ) b) Hoje eu não tenho que ir pra aula. ( ) 5. Nos períodos a seguir, as orações em negrito são todas subordinadas adverbiais. Classifique-as de acordo com a ideia que transmitem: Temporal – (ideia de tempo) Final – (finalidade) Comparativa – (comparação) Causal – (causa) Condicional (condição) Conformativa ( um fato ocorre de acordo com outro) Consecutiva (consequência) Concessiva ( indica uma exceção) Proporcional ( aumento ou diminuição compatível com outro aumento ou diminuição) 1.A reportagem saiu no jornal conforme determinou o redator. 2.Comprei o jornal para que Ana visse a foto. 3.Sabrina come como um passarinho. 4.Faça o trabalho como eu orientei. 5.A tristeza aumentava à medida que os dias passavam. 6.Bebo água porque tenho muita sede. 7. O velhinho teve uma fratura quando caiu. 8. Ele caiu porque escorregou no chão molhado. 9. Maria estava feliz, tanto que ria sem parar. 10. Você fala tanto que me deixa atordoado. 11. Fui ao jogo embora não goste de tênis. 12. Eu o agradeceria muito se o encontrasse. Reescreva as frases, transformando as locuções adjetivas em adjetivos simples. a) Fomos passear num dia de sol._________________________________________ b) Vimos a paisagem da lua nesse filme.________________________________ c) Todos gostam de uma palavra de carinho._____________________________ d) A higiene do corpo é importante para nossa saúde.________________________________________ e) A bandeira do Brasil é bonita.____________________________ f) Estudo no período da manhã______________________________ g) Fui ver uma peça de teatro._______________________________ 2.Relacione os adjetivos abaixo com as locuções adjetivas correspondentes. (a) pluvial (b) campestre (c) bovina (d) cardíaco (e) fluvial (f) marítima ( ) Água de rio ( ) Flor do campo ( ) Músculo do coração ( ) Carne de boi ( ) Orla do mar ( ) Água de chuva Substitua as palavras destacadas por adjetivos pátrios equivalentes. a) Os jogadores do Brasil e da Noruega entraram em campo. b) O governo do Egito permitiu a entrada de turistas. c) O embaixador da Grécia visitou o presidente de Israel. d) Esses cantores do Nordeste apresentaram-se na televisão. e) Esses músicos da Alemanha foram muito aplaudidos. f) O tema dos debates foi a economia dos Estados Unidos e a política da Europa. Retire do trecho abaixo todos os pronomes e classifique-os. “Como um


sábado, abril 09, 2011

REFLEXÃO...Reflexão O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursou para os estudantes em uma escola no Estado da Virgínia, sendo transmitido a todas as unidades de ensino do país. A fala de Obama trata de superação e determinação, e alguns trechos valem à pena serem refletidos. Observe: “Nós podemos ter os professores mais dedicados, os pais mais atenciosos, as melhores escolas do mundo e nada disso vai ter importância a não ser que todos vocês cumpram as suas responsabilidades”. Eu quero começar com a responsabilidade que vocês têm com vocês mesmos. Todos têm uma coisa na qual são bons. Cada um de vocês tem algo a oferecer. E vocês têm a responsabilidade com vocês mesmos de descobrir o que é. E esta é a oportunidade que educação pode dar. Talvez você pudesse ser um bom escritor. Mas você pode nunca saber até que escreva uma redação. Talvez você pudesse ser um inventor, talvez você seja bom o suficiente para inventar o novo iphone ou um remédio ou uma vacina novos. Mas você não saberá até que faça um trabalho para a sua aula de Ciências. E não importa o que você queira fazer com a sua vida, eu garanto que você precisará da educação para fazê-lo. Em qualquer profissão você precisará de uma boa educação para cada uma dessas carreiras. O que vocês fazem da educação de vocês vai decidir nada menos que o futuro desse país. O que vocês estão aprendendo na escola hoje vai determinar se nós como uma nação, podemos enfrentar nossos maiores desafios no futuro. Vocês vão precisar de conhecimento e habilidade para resolver problemas que vocês aprenderam no ensino básico. Vocês vão precisar da compreensão e habilidade de pensamento crítico que vocês ganharam nas aulas de História e Geografia para lutar contra a pobreza, a falta de moradia, o crime, a discriminação e fazer a nossa nação mais justa e mais livre. Vocês vão precisar da criatividade e inventividade que desenvolveram em todas as suas aulas para construir novas empresas, que vão criar novos empregos e impulsionar nossa economia. Nós precisamos que cada um de vocês desenvolva seus talentos, habilidades e intelecto para que possam ajudar a resolver os nossos problemas mais difíceis. Mas se vocês não fizerem isso, se desistir da escola, vocês não estão apenas desistindo de vocês mesmos, estão desistindo do seu país. O que quer que vocês resolvam fazer, eu quero que vocês se comprometam. Eu quero que vocês realmente trabalhem para isso. Eu sei que às vezes você pode ter a impressão pela televisão de que você pode ser rico e bem sucedido sem nenhum trabalho duro, que o seu tíquete para o sucesso está no rap ou no basquete ou em ser uma estrela de reality show da TV, quando a probabilidade é que você não vai ser nenhuma dessas coisas. Mas a verdade é que ter sucesso é difícil. Vocês não vão amar todas as matérias que estudarem. Vocês não vão se conectar com cada professor. Nem toda tarefa de casa vai parecer completamente relevante para sua vida naquele minuto. E você não vai necessariamente ser bem sucedido em tudo na primeira vez que tenta. Mas não há problema. Algumas das pessoas mais bem sucedidas do mundo são aquelas que tiveram os maiores fracassos. O primeiro livro Harry Potter de JK Rawling foi rejeitado doze vezes antes de ter sido finalmente publicado. Michael Jordan foi cortado do time de basquete de sua escola e perdeu centenas de jogos e milhares de cestas na carreira dele. Mas uma vez ele disse: “Eu falhei várias e várias vezes na minha vida. E foi por isso que eu venci”. Estas pessoas venceram porque elas entenderam que não se pode deixar os fracassos definirem você. Você tem que deixar eles te ensinarem. Você tem que deixar que eles te mostrem o que fazer diferente da próxima vez. Se você se meter em problemas, não significa que você seja problemático, significa que você tem que tentar se comportar mais. Se você tirar nota ruim, isso não significa que você é estúpido, significa apenas que você tem que passar mais tempo estudando. Ninguém nasceu sendo bom nas coisas, você se torna bom nas coisas por meio do trabalho duro. Você não é atleta da equipe do seu colégio na primeira vez que você joga um novo esporte. Você não alcança todas as notas na primeira vez que canta uma canção. Você tem que praticar. É o mesmo com a sua vida escolar. Você pode ter que fazer um problema matemático algumas vezes antes de acertá-lo ou ler alguma coisa algumas vezes antes de entender, ou fazer alguns rascunhos no papel antes de estar pronto o suficiente para entregar. Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu faço isso todos os dias. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que você tem a coragem de admitir quando você não sabe algo, e de aprender algo novo. Então ache um adulto em quem você confia – um pai, avó ou professor, um treinador ou conselheiro – e peça a ele ajuda para que você continue na linha para tingir as suas metas. E mesmo quando você estiver lutando, quando estiver desestimulando e sentir que outras pessoas desistiram de você, nunca desista de você mesmo. Porque quando você desiste de si mesmo, desiste de seu país. Então hoje eu quero perguntar a vocês. Qual será contribuição de vocês? Que problemas vocês vão resolver? Que descobertas vocês farão? O que um presidente que virá aqui daqui a 20, 50 ou 100 anos dirá sobre o que todos vocês fizeram pelo seu país? A família de vocês, seus professores, estão fazendo tudo para ter certeza que vocês tenham a educação que precisam para responder a estas perguntas. Mas vocês têm que fazer a sua parte também. Então, espero que vocês ponham o máximo esforço em tudo que façam. Espero grandes coisas de cada um de vocês. Então não nos desapontem, não desapontem sua família, seu país ou a si mesmos. Façam-nos orgulhosos. Eu sei que vocês podem”.


sexta-feira, fevereiro 04, 2011


 

atividade com texto - classes de palavras e análise sintática

O Homem e os animais

Nos últimos anos, a convicção de que a companhia dos animais é benéfica ao homem adquiriu um fundamento cientifico. Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos, serve-lhes de estímulo para cuidar de si próprios e para realizar todo tipo de atividade quotidiana útil. A companhia de um animal reduz a ansiedade e as tensões porque se converte no centro de atenções e traz um sentimento de segurança. Além disso, o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios.
(E. Friedmann. Em O correio da Unesco. Rio de Janeiro, Funbdação Getúlio Vargas, abr. 1988)

1. Separe as orações do primeiro período do texto e classifique-as.

2 Dê a função sintática dos termos destacados em cada trecho:

a) "... a companhia dos animais é benéfica ao homem...

companhia

benéfica

ao homem

b)"Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos..."

sua

solidão

de seus donos

c)"... o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios."

dono

a

lhe

3. Dê os verbos correspondentes aos seguintes substantivos.

convicção

exercício

companhia

Retire os advérbios de intensidade das frases, junto com a palavra a que eles se referem, classicando-a em verbo, adjetivo ou advérbio.
a) Ficamos profundamnete gratos pela ajuda.
b) Aquele professor explica muito bem.
c) Ela é menos bonita que a rimã.
d) Aquela senhora viaja bastante.
e) Celina está meio confusa com a situação.
f) Pedi que eles saíssem bem depressa.

2) Identifique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo:
a) Eles não foram ao circo.
b) O menino corre mais rápido que você.
c) Hoje fez muito frio!
d) Fiquei aqui te esperando.

3)Qual das frases abaixo contem advérbios com a idéia de dúvida?
a) Provavelmente ela irá chegar amanhã. ( )
b) Com certeza ela irá chegar amanhã. ( )

4) Quais das frases abaixo contem advérbios com a idéia de afirmação:
a) Certamente eles irão jogar mais animados. ( )
b) Hoje eu não tenho que ir pra aula. ( )

5. Nos períodos a seguir, as orações em negrito são todas subordinadas adverbiais. Classifique-as
de acordo com a ideia que transmitem:
Temporal – (ideia de tempo)
Final – (finalidade)
Comparativa – (comparação)
Causal – (causa)
Condicional (condição)
Conformativa ( um fato ocorre de acordo com outro)
Consecutiva (consequência)
Concessiva ( indica uma exceção)
Proporcional ( aumento ou diminuição compatível com outro aumento ou diminuição)
1.A reportagem saiu no jornal conforme determinou o redator.
2.Comprei o jornal para que Ana visse a foto.
3.Sabrina come como um passarinho.
4.Faça o trabalho como eu orientei.
5.A tristeza aumentava à medida que os dias passavam.
6.Bebo água porque tenho muita sede.
7. O velhinho teve uma fratura quando caiu.
8. Ele caiu porque escorregou no chão molhado.
9. Maria estava feliz, tanto que ria sem parar.
10. Você fala tanto que me deixa atordoado.
11. Fui ao jogo embora não goste de tênis.
12. Eu o agradeceria muito se o encontrasse.

Reescreva as frases, transformando as locuções adjetivas em adjetivos simples.

a) Fomos passear num dia de sol._________________________________________
b) Vimos a paisagem da lua nesse filme.________________________________
c) Todos gostam de uma palavra de carinho._____________________________
d) A higiene do corpo é importante para nossa saúde.________________________________________
e) A bandeira do Brasil é bonita.____________________________
f) Estudo no período da manhã______________________________
g) Fui ver uma peça de teatro._______________________________

2.Relacione os adjetivos abaixo com as locuções adjetivas correspondentes.

(a) pluvial (b) campestre (c) bovina
(d) cardíaco (e) fluvial (f) marítima

( ) Água de rio
( ) Flor do campo
( ) Músculo do coração
( ) Carne de boi
( ) Orla do mar
( ) Água de chuva

Substitua as palavras destacadas por adjetivos pátrios equivalentes.

a) Os jogadores do Brasil e da Noruega entraram em campo.
b) O governo do Egito permitiu a entrada de turistas.
c) O embaixador da Grécia visitou o presidente de Israel.
d) Esses cantores do Nordeste apresentaram-se na televisão.
e) Esses músicos da Alemanha foram muito aplaudidos.
f) O tema dos debates foi a economia dos Estados Unidos e a política da Europa.

Retire do trecho abaixo todos os pronomes e classifique-os.
“Como uma máquina que depende do desempenho de cada uma de suas engrenagens para funcionar bem, os esportes coletivos comprovam que a chave para o sucesso passa pelo exaustivo e muitas vezes anônimo trabalho solidário.”
 Valéria Riet   0 comentários Links para esta postagem

PEQUENO DICIONÁRIO DE INTERPRETAÇÃO

A - Atenção ao ler o texto é fundamental.
B - Busque a resposta no texto. Não tente adivinhá-la. “Chute” só em último caso.
C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indecifrável.
- Contexto: é o conjunto de idéias que formam um texto ---> o conteúdo. 
D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa.
E - Erros de Interpretação:
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o pensamento voe.
• Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto e para fixar a idéia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente.
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado.
F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o texto e, até, as questões.
G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretável. Portanto, estude-a bastante.
H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é fundamental. Revise seus apontamentos de literatura.
I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a identificação da idéia principal.
• Intertexto: são as citações que complementam, ou reforçam, o enfoque do autor .
J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto.
L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a resposta.
M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto informa qual a intenção do autor.
N – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos e as conjunções.
O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção. 
• OBSERVAÇÃO = ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. 
P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É o mais conhecido “pega – ratão“ das provas.
Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra “e”, pois a resposta correta pode estar aqui.
R – Roteiro de Interpretação 
S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das palavras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação, polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “ para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto.
IMINENTE ---> EMINENTE
T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDÉIAS (ASSUNTO) ORGANIZADAS(ESTRUTURA). 
- INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO-CONCLUSÃO
U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o escritor.
V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpretação. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento.
X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessário raciocinar.
Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, informe-se 


Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários:

a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua idéia central;
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto;
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a idéia central;
d) identificar as objeções à idéia central;
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da idéia central; 
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com as questões e as alternativas; 
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto;
i) se o enunciado pedir a idéia principal, ou tema, estará situada na introdução, na conclusão, ou no título;
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmente, no corpo do texto.



Trabalhar e identificar a argumentação na propaganda



Você pode escolher esta imagem ou escolher outras. Pode inclusive deixar que os alunos tragam suas próprias imagnes.

Defendendo idéias
Objetivo: Identificar as marcas de argumentatividade na organização dos textos de propaganda.

Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma
informação, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda:

1) O que a propaganda divulga?
2) Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa
imagem?
3) O que o texto verbal diz ao leitor?
4) O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio?

Obs.: Solicitar aos alunos que observem atentamente a
imagem da propaganda. Ajude-os a observar os detalhes da imagem e a associá-los ao texto verbal do anúncio.
Antes de iniciar o exercício de interpretação da propaganda, proponha um debate
sobre as informações percebidas pelos alunos na primeira leitura.

Gramática com textos: 7º ano - pronomes pessoais e possessivos

Bloco de Conteúdo
Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem
Mais sobre gramática
GRAMÁTICA COM TEXTOS:
·                            SÉRIE COMPLETA
6º ANO
·                            Pretérito perfeito e imperfeito
·                            Presente do indicativo
·                            Futuro do presente
·                            Subjuntivo e imperativo
7º ANO
·                            Pronomes pessoais e possessivos
·                            Período simples e ordem direta
·                            Complemento verbal
·                            Complemento nominal
8º ANO
·                            Pronomes como elementos coesivos
·                            Sinônimos, hiperônimos e hipônimos
·                            Ponto final, ponto e vírgula e dois pontos
·                            Vírgula
9º ANO
·                            Coordenação e subordinação de períodos
·                            Construções contrastivas no discurso argumentativo
·                            Relações causais e explicativas no discurso argumentativo
·                            Modalizadores do discurso
Introdução 
Esta é a quinta de uma série de 16 sequências didáticas que fazem parte de um programa de estudo de gramática para 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. Confira ao lado todas as aulas da série.
Objetivos 
Analisar o foco narrativo presente no texto
“O Negrinho do Pastoreio” e relacioná-lo às pessoas do discurso; 
perceber os elementos envolvidos na narrativa
– foco narrativo e a consequente escolha de pronomes pessoais, oblíquos e possessivos; 
realizar a modificação da pessoa do discurso e alteração da conjugação verbal; 
utilizar os pronomes pessoais como substitutos do nome no interior de um texto; 
utilizar os pronomes pessoais retos e oblíquos e dos pronomes possessivos correspondentes. 

Conteúdos 
Foco narrativo; 
conjugação verbal; 
pronomes pessoais, oblíquos e possessivos. 

Ano 
7º ano 

Tempo estimado 
Cinco aulas 

Material necessário 
Texto “O Negrinho do Pastoreio” In: PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. 

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Leia para os alunos o conto
“O Negrinho do Pastoreio”.
O Negrinho do Pastoreio
Na época da escravidão, vivia no Sul do Brasil um meigo menino negro. Seus pais tinham sido vendidos para uma fazenda e ele para outra, portanto ele cresceu sozinho, trabalhando nos pastos do patrão. Ninguém sabia o nome que os pais haviam lhe dado e, como ele cuidava muito bem dos animais do pasto, todos o chamavam de Negrinho do Pastoreio. 

Negrinho montava com tanta habilidade que alguns diziam que na verdade ele era filho de um saci. Mas o menino não gostava disso. Ele era muito amigo do padre da fazenda e acreditava piamente na bondade de Nossa Senhora, que considerava sua protetora. 

Certa noite, um garanhão que estava sob os cuidados dele desapareceu pelos pastos. Temendo ser castigado pelo dono da fazenda, Negrinho saiu na escuridão levando apenas uma vela e rezando para que Nossa Senhora o ajudasse. Suas súplicas foram atendidas. Quando já não aguentava mais andar, o menino viu pingos que caíram de sua vela se transformar numa linda fogueira e iluminar todo o campo. Ele sorriu, maravilhado. Assobiou chamando o animal, e o cavalo se aproximou lentamente, permitindo que Negrinho lhe pusesse as rédeas. 

Acontece que, no dia seguinte, o cavalo escapuliu mais uma vez. O dono das terras, impiedoso, simplesmente decretou a morte de Negrinho, como se fazia com os escravos que falhavam ao cumprimento de suas obrigações. Ordenou ao capataz que o levasse a um imenso formigueiro e lá o abandonasse, todo amarrado para que não pudesse fugir. Depois de ter obedecido à ordem do patrão, o capataz chorava de tanta tristeza, pois não conseguia se conformar em ter aplicado um castigo horrível daqueles no menino. 

Na manhã seguinte, decidiu que salvaria o menino mesmo que tivesse que morrer junto com ele. Correu até o local onde o havia deixado, certo de iria encontrá-lo bastante ferido. Mas qual não foi sua surpresa ao chegar: Negrinho estava de pé ao lado do cavalo, cercado por uma belíssima luz dourada e sem uma picada sequer. Olhou bem no fundo dos olhos do capataz e disse: 

- Agora vou partir. Obrigado por sua generosidade. Sei que seu coração é bom. E, sempre que você perder alguma coisa, chame por mim e, em companhia de Nossa Senhora, minha mãe querida, eu o ajudarei a encontrá-la. Diga isso a todas as crianças. Principalmente às que são distraídas. Eu serei o seu eterno protetor. 

Nesse instante, um bando de passarinhos o rodearam e o levaram para longe. E até hoje, naquela região, as pessoas que perderam objetos acendem velas para que o Negrinho as ajude a recuperá-los, dizendo: 

- Negrinho do Pastoreio, leve esta luz a Nossa Senhora, encontre para mim tudo o que já perdi. 

(História do folclore brasileiro) 
PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997.
Pergunte a eles se já conheciam a história do Negrinho do Pastoreio. Caso conheçam, pergunte qual a fonte desse conhecimento. Questione se gostaram da história. Ouça-os. 
Após essa introdução, mencione a escravidão negra no Brasil e assinale a importância dos negros na constituição da cultura de nosso país. Explique aos alunos o eixo das próximas aulas: o foco narrativo e os ajustes que ele exige do texto. 

Analise com a turma como a narrativa foi construída. Pergunte a eles quem conta a história. 
Caso não consigam dizer com precisão, leve-os a refletir sobre os mecanismos linguísticos. Pergunte se quem conta a história é o Negrinho do Pastoreio. Indague-os a razão da possível resposta negativa. Caso algum aluno assinale a presença do ele, reforce-a. 

2ª etapa 
Insista que, ao falar sobre o outro, nós usamos os pronomes da 3ª pessoa. Dê exemplos variados; use pequenas afirmações sobre fatos que estejam em pauta no cotidiano
– uma música polêmica, um técnico de futebol, as ações de um político. 

Em seguida, proponha aos estudantes a reescrita do conto, substituindo a terceira pessoa e a primeira pessoa, nos discursos diretos, pela presença do
“nós”. Dessa forma, o narrador será uma voz coletiva – os negrinhos do pastoreio. Antes de iniciar, discuta com os alunos o significado da primeira pessoa do plural, que inclui o eu e o outro. 

Dê alguns exemplos para o trabalho de reescrita. Construa coletivamente, no quadro, o primeiro parágrafo, pedindo que os alunos ditem o texto. Faça, com eles, os ajustes necessários
– conjugações verbais, pronomes pessoais retos e oblíquos e pronomes possessivos. 

O início poderá ficar assim: 

Na época da escravidão, vivíamos no Sul do Brasil. Éramos meninos negros. Nossos pais tinham sido vendidos para uma fazenda, e nós para outra, portanto crescemos sozinhos, trabalhando nos pastos do patrão. 

Alguns elementos, como a explicitação ou não do pronome pessoal do caso reto diante do verbo, podem ser objeto de escolha daquele que realiza a reescrita. 

Anote no quadro os pronomes pessoais retos, oblíquos e os pronomes possessivos correspondentes. Explique a função desses pronomes e, por meio de exemplos, faça os alunos perceberem que há uma correspondência entre a pessoa do discurso escolhida para uma narração e os pronomes pessoais retos ou oblíquos e os pronomes possessivos. 

3ª etapa 
Proponha aos alunos que, em dupla, continuem a reescrita do conto com a mudança do foco narrativo. Peça que cada dupla reescreva dois parágrafos. Divida o texto de modo que duas duplas reescrevam os mesmos parágrafos. Terminada a atividade, peça que os alunos se juntem com os colegas que estão com o mesmo trecho do texto, leiam os trabalhos conjuntamente e comparem com o que fizeram. 

4ª etapa 
Reúna os trabalhos da turma e proponha a leitura de todo o conto com as mudanças realizadas. Peça que cada grupo leia um parágrafo e faça as observações necessárias. 

5ª etapa 
Retome a sistematização dos pronomes pessoais e possessivos. Peça que os alunos levem para a classe a Gramática utilizada pela escola e faça junto com eles a leitura e a análise dos tópicos referentes aos pronomes pessoais retos e oblíquos e possessivos. Caso julgue interessante e pertinente, vale a pena mencionar o uso do pronome na primeira pessoa do plural na expressão
“Nossa Senhora”, utilizada para designar o nome de Maria, mãe de Jesus, no conto. Pergunte a eles quais as implicações semânticas desse uso. Isso é interessante, pois muitas vezes fazemos uso da língua, mas nos esquecemos das implicações subjacentes a ela. Permitir aos alunos esse exercício é uma maneira de instigar o interesse pela língua que falamos. 

Avaliação 
Como atividade avaliativa, proponha aos alunos que individualmente reescrevam as quadras populares abaixo, mudando o discurso da primeira pessoa do singular para a primeira pessoa do plural.
Quadras
1) 
Dois beijos tenho na boca 
Que jamais esquecerei 
O primeiro que me deste 
O primeiro que te dei. 

2) 
Eu amo a quem não me quer 
E desprezo a quem me ama 
Fujo de quem me procura 
Quero bem a quem me engana. 

3) 
A roseira quando nasce 
Toma conta do jardim 
Eu também ando buscando 
Quem tome conta de mim. 

AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000.
Quer saber mais?
Bibliografia
AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. 
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 
PERINI, M. A . Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010. 

Trabalhar e identificar a argumentação na propaganda Você pode escolher esta imagem ou escolher outras. Pode inclusive deixar que os alunos tragam suas próprias imagnes. Defendendo idéias Objetivo: Identificar as marcas de argumentatividade na organização dos textos de propaganda. Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda: 1) O que a propaganda divulga? 2) Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem? 3) O que o texto verbal diz ao leitor? 4) O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio? Obs.: Solicitar aos alunos que observem atentamente a imagem da propaganda. Ajude-os a observar os detalhes da imagem e a associá-los ao texto verbal do anúncio. Antes de iniciar o exercício de interpretação da propaganda, proponha um debate sobre as informações percebidas pelos alunos na primeira leitura. Gramática com textos: 7º ano - pronomes pessoais e possessivos Bloco de Conteúdo Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem Conteúdo Aspectos gramaticais Mais sobre gramática GRAMÁTICA COM TEXTOS: • SÉRIE COMPLETA 6º ANO • Pretérito perfeito e imperfeito • Presente do indicativo • Futuro do presente • Subjuntivo e imperativo 7º ANO • Pronomes pessoais e possessivos • Período simples e ordem direta • Complemento verbal • Complemento nominal 8º ANO • Pronomes como elementos coesivos • Sinônimos, hiperônimos e hipônimos • Ponto final, ponto e vírgula e dois pontos • Vírgula 9º ANO • Coordenação e subordinação de períodos • Construções contrastivas no discurso argumentativo • Relações causais e explicativas no discurso argumentativo • Modalizadores do discurso Introdução Esta é a quinta de uma série de 16 sequências didáticas que fazem parte de um programa de estudo de gramática para 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. Confira ao lado todas as aulas da série. Objetivos Analisar o foco narrativo presente no texto “O Negrinho do Pastoreio” e relacioná-lo às pessoas do discurso; perceber os elementos envolvidos na narrativa – foco narrativo e a consequente escolha de pronomes pessoais, oblíquos e possessivos; realizar a modificação da pessoa do discurso e alteração da conjugação verbal; utilizar os pronomes pessoais como substitutos do nome no interior de um texto; utilizar os pronomes pessoais retos e oblíquos e dos pronomes possessivos correspondentes. Conteúdos Foco narrativo; conjugação verbal; pronomes pessoais, oblíquos e possessivos. Ano 7º ano Tempo estimado Cinco aulas Material necessário Texto “O Negrinho do Pastoreio” In: PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Desenvolvimento 1ª etapa Leia para os alunos o conto “O Negrinho do Pastoreio”. O Negrinho do Pastoreio Na época da escravidão, vivia no Sul do Brasil um meigo menino negro. Seus pais tinham sido vendidos para uma fazenda e ele para outra, portanto ele cresceu sozinho, trabalhando nos pastos do patrão. Ninguém sabia o nome que os pais haviam lhe dado e, como ele cuidava muito bem dos animais do pasto, todos o chamavam de Negrinho do Pastoreio. Negrinho montava com tanta habilidade que alguns diziam que na verdade ele era filho de um saci. Mas o menino não gostava disso. Ele era muito amigo do padre da fazenda e acreditava piamente na bondade de Nossa Senhora, que considerava sua protetora. Certa noite, um garanhão que estava sob os cuidados dele desapareceu pelos pastos. Temendo ser castigado pelo dono da fazenda, Negrinho saiu na escuridão levando apenas uma vela e rezando para que Nossa Senhora o ajudasse. Suas súplicas foram atendidas. Quando já não aguentava mais andar, o menino viu pingos que caíram de sua vela se transformar numa linda fogueira e iluminar todo o campo. Ele sorriu, maravilhado. Assobiou chamando o animal, e o cavalo se aproximou lentamente, permitindo que Negrinho lhe pusesse as rédeas. Acontece que, no dia seguinte, o cavalo escapuliu mais uma vez. O dono das terras, impiedoso, simplesmente decretou a morte de Negrinho, como se fazia com os escravos que falhavam ao cumprimento de suas obrigações. Ordenou ao capataz que o levasse a um imenso formigueiro e lá o abandonasse, todo amarrado para que não pudesse fugir. Depois de ter obedecido à ordem do patrão, o capataz chorava de tanta tristeza, pois não conseguia se conformar em ter aplicado um castigo horrível daqueles no menino. Na manhã seguinte, decidiu que salvaria o menino mesmo que tivesse que morrer junto com ele. Correu até o local onde o havia deixado, certo de iria encontrá-lo bastante ferido. Mas qual não foi sua surpresa ao chegar: Negrinho estava de pé ao lado do cavalo, cercado por uma belíssima luz dourada e sem uma picada sequer. Olhou bem no fundo dos olhos do capataz e disse: - Agora vou partir. Obrigado por sua generosidade. Sei que seu coração é bom. E, sempre que você perder alguma coisa, chame por mim e, em companhia de Nossa Senhora, minha mãe querida, eu o ajudarei a encontrá-la. Diga isso a todas as crianças. Principalmente às que são distraídas. Eu serei o seu eterno protetor. Nesse instante, um bando de passarinhos o rodearam e o levaram para longe. E até hoje, naquela região, as pessoas que perderam objetos acendem velas para que o Negrinho as ajude a recuperá-los, dizendo: - Negrinho do Pastoreio, leve esta luz a Nossa Senhora, encontre para mim tudo o que já perdi. (História do folclore brasileiro) PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Pergunte a eles se já conheciam a história do Negrinho do Pastoreio. Caso conheçam, pergunte qual a fonte desse conhecimento. Questione se gostaram da história. Ouça-os. Após essa introdução, mencione a escravidão negra no Brasil e assinale a importância dos negros na constituição da cultura de nosso país. Explique aos alunos o eixo das próximas aulas: o foco narrativo e os ajustes que ele exige do texto. Analise com a turma como a narrativa foi construída. Pergunte a eles quem conta a história. Caso não consigam dizer com precisão, leve-os a refletir sobre os mecanismos linguísticos. Pergunte se quem conta a história é o Negrinho do Pastoreio. Indague-os a razão da possível resposta negativa. Caso algum aluno assinale a presença do ele, reforce-a. 2ª etapa Insista que, ao falar sobre o outro, nós usamos os pronomes da 3ª pessoa. Dê exemplos variados; use pequenas afirmações sobre fatos que estejam em pauta no cotidiano – uma música polêmica, um técnico de futebol, as ações de um político. Em seguida, proponha aos estudantes a reescrita do conto, substituindo a terceira pessoa e a primeira pessoa, nos discursos diretos, pela presença do “nós”. Dessa forma, o narrador será uma voz coletiva – os negrinhos do pastoreio. Antes de iniciar, discuta com os alunos o significado da primeira pessoa do plural, que inclui o eu e o outro. Dê alguns exemplos para o trabalho de reescrita. Construa coletivamente, no quadro, o primeiro parágrafo, pedindo que os alunos ditem o texto. Faça, com eles, os ajustes necessários – conjugações verbais, pronomes pessoais retos e oblíquos e pronomes possessivos. O início poderá ficar assim: Na época da escravidão, vivíamos no Sul do Brasil. Éramos meninos negros. Nossos pais tinham sido vendidos para uma fazenda, e nós para outra, portanto crescemos sozinhos, trabalhando nos pastos do patrão. Alguns elementos, como a explicitação ou não do pronome pessoal do caso reto diante do verbo, podem ser objeto de escolha daquele que realiza a reescrita. Anote no quadro os pronomes pessoais retos, oblíquos e os pronomes possessivos correspondentes. Explique a função desses pronomes e, por meio de exemplos, faça os alunos perceberem que há uma correspondência entre a pessoa do discurso escolhida para uma narração e os pronomes pessoais retos ou oblíquos e os pronomes possessivos. 3ª etapa Proponha aos alunos que, em dupla, continuem a reescrita do conto com a mudança do foco narrativo. Peça que cada dupla reescreva dois parágrafos. Divida o texto de modo que duas duplas reescrevam os mesmos parágrafos. Terminada a atividade, peça que os alunos se juntem com os colegas que estão com o mesmo trecho do texto, leiam os trabalhos conjuntamente e comparem com o que fizeram. 4ª etapa Reúna os trabalhos da turma e proponha a leitura de todo o conto com as mudanças realizadas. Peça que cada grupo leia um parágrafo e faça as observações necessárias. 5ª etapa Retome a sistematização dos pronomes pessoais e possessivos. Peça que os alunos levem para a classe a Gramática utilizada pela escola e faça junto com eles a leitura e a análise dos tópicos referentes aos pronomes pessoais retos e oblíquos e possessivos. Caso julgue interessante e pertinente, vale a pena mencionar o uso do pronome na primeira pessoa do plural na expressão “Nossa Senhora”, utilizada para designar o nome de Maria, mãe de Jesus, no conto. Pergunte a eles quais as implicações semânticas desse uso. Isso é interessante, pois muitas vezes fazemos uso da língua, mas nos esquecemos das implicações subjacentes a ela. Permitir aos alunos esse exercício é uma maneira de instigar o interesse pela língua que falamos. Avaliação Como atividade avaliativa, proponha aos alunos que individualmente reescrevam as quadras populares abaixo, mudando o discurso da primeira pessoa do singular para a primeira pessoa do plural. Quadras 1) Dois beijos tenho na boca Que jamais esquecerei O primeiro que me deste O primeiro que te dei. 2) Eu amo a quem não me quer E desprezo a quem me ama Fujo de quem me procura Quero bem a quem me engana. 3) A roseira quando nasce Toma conta do jardim Eu também ando buscando Quem tome conta de mim. AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. Quer saber mais? Bibliografia AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. PERINI, M. A . Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.


Gramática com textos: 7º ano - pronomes pessoais e possessivos Bloco de Conteúdo Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem Conteúdo Aspectos gramaticais Mais sobre gramática GRAMÁTICA COM TEXTOS: • SÉRIE COMPLETA 6º ANO • Pretérito perfeito e imperfeito • Presente do indicativo • Futuro do presente • Subjuntivo e imperativo 7º ANO • Pronomes pessoais e possessivos • Período simples e ordem direta • Complemento verbal • Complemento nominal 8º ANO • Pronomes como elementos coesivos • Sinônimos, hiperônimos e hipônimos • Ponto final, ponto e vírgula e dois pontos • Vírgula 9º ANO • Coordenação e subordinação de períodos • Construções contrastivas no discurso argumentativo • Relações causais e explicativas no discurso argumentativo • Modalizadores do discurso Introdução Esta é a quinta de uma série de 16 sequências didáticas que fazem parte de um programa de estudo de gramática para 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. Confira ao lado todas as aulas da série. Objetivos Analisar o foco narrativo presente no texto “O Negrinho do Pastoreio” e relacioná-lo às pessoas do discurso; perceber os elementos envolvidos na narrativa – foco narrativo e a consequente escolha de pronomes pessoais, oblíquos e possessivos; realizar a modificação da pessoa do discurso e alteração da conjugação verbal; utilizar os pronomes pessoais como substitutos do nome no interior de um texto; utilizar os pronomes pessoais retos e oblíquos e dos pronomes possessivos correspondentes. Conteúdos Foco narrativo; conjugação verbal; pronomes pessoais, oblíquos e possessivos. Ano 7º ano Tempo estimado Cinco aulas Material necessário Texto “O Negrinho do Pastoreio” In: PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Desenvolvimento 1ª etapa Leia para os alunos o conto “O Negrinho do Pastoreio”. O Negrinho do Pastoreio Na época da escravidão, vivia no Sul do Brasil um meigo menino negro. Seus pais tinham sido vendidos para uma fazenda e ele para outra, portanto ele cresceu sozinho, trabalhando nos pastos do patrão. Ninguém sabia o nome que os pais haviam lhe dado e, como ele cuidava muito bem dos animais do pasto, todos o chamavam de Negrinho do Pastoreio. Negrinho montava com tanta habilidade que alguns diziam que na verdade ele era filho de um saci. Mas o menino não gostava disso. Ele era muito amigo do padre da fazenda e acreditava piamente na bondade de Nossa Senhora, que considerava sua protetora. Certa noite, um garanhão que estava sob os cuidados dele desapareceu pelos pastos. Temendo ser castigado pelo dono da fazenda, Negrinho saiu na escuridão levando apenas uma vela e rezando para que Nossa Senhora o ajudasse. Suas súplicas foram atendidas. Quando já não aguentava mais andar, o menino viu pingos que caíram de sua vela se transformar numa linda fogueira e iluminar todo o campo. Ele sorriu, maravilhado. Assobiou chamando o animal, e o cavalo se aproximou lentamente, permitindo que Negrinho lhe pusesse as rédeas. Acontece que, no dia seguinte, o cavalo escapuliu mais uma vez. O dono das terras, impiedoso, simplesmente decretou a morte de Negrinho, como se fazia com os escravos que falhavam ao cumprimento de suas obrigações. Ordenou ao capataz que o levasse a um imenso formigueiro e lá o abandonasse, todo amarrado para que não pudesse fugir. Depois de ter obedecido à ordem do patrão, o capataz chorava de tanta tristeza, pois não conseguia se conformar em ter aplicado um castigo horrível daqueles no menino. Na manhã seguinte, decidiu que salvaria o menino mesmo que tivesse que morrer junto com ele. Correu até o local onde o havia deixado, certo de iria encontrá-lo bastante ferido. Mas qual não foi sua surpresa ao chegar: Negrinho estava de pé ao lado do cavalo, cercado por uma belíssima luz dourada e sem uma picada sequer. Olhou bem no fundo dos olhos do capataz e disse: - Agora vou partir. Obrigado por sua generosidade. Sei que seu coração é bom. E, sempre que você perder alguma coisa, chame por mim e, em companhia de Nossa Senhora, minha mãe querida, eu o ajudarei a encontrá-la. Diga isso a todas as crianças. Principalmente às que são distraídas. Eu serei o seu eterno protetor. Nesse instante, um bando de passarinhos o rodearam e o levaram para longe. E até hoje, naquela região, as pessoas que perderam objetos acendem velas para que o Negrinho as ajude a recuperá-los, dizendo: - Negrinho do Pastoreio, leve esta luz a Nossa Senhora, encontre para mim tudo o que já perdi. (História do folclore brasileiro) PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Pergunte a eles se já conheciam a história do Negrinho do Pastoreio. Caso conheçam, pergunte qual a fonte desse conhecimento. Questione se gostaram da história. Ouça-os. Após essa introdução, mencione a escravidão negra no Brasil e assinale a importância dos negros na constituição da cultura de nosso país. Explique aos alunos o eixo das próximas aulas: o foco narrativo e os ajustes que ele exige do texto. Analise com a turma como a narrativa foi construída. Pergunte a eles quem conta a história. Caso não consigam dizer com precisão, leve-os a refletir sobre os mecanismos linguísticos. Pergunte se quem conta a história é o Negrinho do Pastoreio. Indague-os a razão da possível resposta negativa. Caso algum aluno assinale a presença do ele, reforce-a. 2ª etapa Insista que, ao falar sobre o outro, nós usamos os pronomes da 3ª pessoa. Dê exemplos variados; use pequenas afirmações sobre fatos que estejam em pauta no cotidiano – uma música polêmica, um técnico de futebol, as ações de um político. Em seguida, proponha aos estudantes a reescrita do conto, substituindo a terceira pessoa e a primeira pessoa, nos discursos diretos, pela presença do “nós”. Dessa forma, o narrador será uma voz coletiva – os negrinhos do pastoreio. Antes de iniciar, discuta com os alunos o significado da primeira pessoa do plural, que inclui o eu e o outro. Dê alguns exemplos para o trabalho de reescrita. Construa coletivamente, no quadro, o primeiro parágrafo, pedindo que os alunos ditem o texto. Faça, com eles, os ajustes necessários – conjugações verbais, pronomes pessoais retos e oblíquos e pronomes possessivos. O início poderá ficar assim: Na época da escravidão, vivíamos no Sul do Brasil. Éramos meninos negros. Nossos pais tinham sido vendidos para uma fazenda, e nós para outra, portanto crescemos sozinhos, trabalhando nos pastos do patrão. Alguns elementos, como a explicitação ou não do pronome pessoal do caso reto diante do verbo, podem ser objeto de escolha daquele que realiza a reescrita. Anote no quadro os pronomes pessoais retos, oblíquos e os pronomes possessivos correspondentes. Explique a função desses pronomes e, por meio de exemplos, faça os alunos perceberem que há uma correspondência entre a pessoa do discurso escolhida para uma narração e os pronomes pessoais retos ou oblíquos e os pronomes possessivos. 3ª etapa Proponha aos alunos que, em dupla, continuem a reescrita do conto com a mudança do foco narrativo. Peça que cada dupla reescreva dois parágrafos. Divida o texto de modo que duas duplas reescrevam os mesmos parágrafos. Terminada a atividade, peça que os alunos se juntem com os colegas que estão com o mesmo trecho do texto, leiam os trabalhos conjuntamente e comparem com o que fizeram. 4ª etapa Reúna os trabalhos da turma e proponha a leitura de todo o conto com as mudanças realizadas. Peça que cada grupo leia um parágrafo e faça as observações necessárias. 5ª etapa Retome a sistematização dos pronomes pessoais e possessivos. Peça que os alunos levem para a classe a Gramática utilizada pela escola e faça junto com eles a leitura e a análise dos tópicos referentes aos pronomes pessoais retos e oblíquos e possessivos. Caso julgue interessante e pertinente, vale a pena mencionar o uso do pronome na primeira pessoa do plural na expressão “Nossa Senhora”, utilizada para designar o nome de Maria, mãe de Jesus, no conto. Pergunte a eles quais as implicações semânticas desse uso. Isso é interessante, pois muitas vezes fazemos uso da língua, mas nos esquecemos das implicações subjacentes a ela. Permitir aos alunos esse exercício é uma maneira de instigar o interesse pela língua que falamos. Avaliação Como atividade avaliativa, proponha aos alunos que individualmente reescrevam as quadras populares abaixo, mudando o discurso da primeira pessoa do singular para a primeira pessoa do plural. Quadras 1) Dois beijos tenho na boca Que jamais esquecerei O primeiro que me deste O primeiro que te dei. 2) Eu amo a quem não me quer E desprezo a quem me ama Fujo de quem me procura Quero bem a quem me engana. 3) A roseira quando nasce Toma conta do jardim Eu também ando buscando Quem tome conta de mim. AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. Quer saber mais? Bibliografia AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. PERINI, M. A . Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010. Gramática com textos: 7º ano - pronomes pessoais e possessivos Bloco de Conteúdo Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem Conteúdo Aspectos gramaticais Mais sobre gramática GRAMÁTICA COM TEXTOS: • SÉRIE COMPLETA 6º ANO • Pretérito perfeito e imperfeito • Presente do indicativo • Futuro do presente • Subjuntivo e imperativo 7º ANO • Pronomes pessoais e possessivos • Período simples e ordem direta • Complemento verbal • Complemento nominal 8º ANO • Pronomes como elementos coesivos • Sinônimos, hiperônimos e hipônimos • Ponto final, ponto e vírgula e dois pontos • Vírgula 9º ANO • Coordenação e subordinação de períodos • Construções contrastivas no discurso argumentativo • Relações causais e explicativas no discurso argumentativo • Modalizadores do discurso Introdução Esta é a quinta de uma série de 16 sequências didáticas que fazem parte de um programa de estudo de gramática para 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. Confira ao lado todas as aulas da série. Objetivos Analisar o foco narrativo presente no texto “O Negrinho do Pastoreio” e relacioná-lo às pessoas do discurso; perceber os elementos envolvidos na narrativa – foco narrativo e a consequente escolha de pronomes pessoais, oblíquos e possessivos; realizar a modificação da pessoa do discurso e alteração da conjugação verbal; utilizar os pronomes pessoais como substitutos do nome no interior de um texto; utilizar os pronomes pessoais retos e oblíquos e dos pronomes possessivos correspondentes. Conteúdos Foco narrativo; conjugação verbal; pronomes pessoais, oblíquos e possessivos. Ano 7º ano Tempo estimado Cinco aulas Material necessário Texto “O Negrinho do Pastoreio” In: PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Desenvolvimento 1ª etapa Leia para os alunos o conto “O Negrinho do Pastoreio”. O Negrinho do Pastoreio Na época da escravidão, vivia no Sul do Brasil um meigo menino negro. Seus pais tinham sido vendidos para uma fazenda e ele para outra, portanto ele cresceu sozinho, trabalhando nos pastos do patrão. Ninguém sabia o nome que os pais haviam lhe dado e, como ele cuidava muito bem dos animais do pasto, todos o chamavam de Negrinho do Pastoreio. Negrinho montava com tanta habilidade que alguns diziam que na verdade ele era filho de um saci. Mas o menino não gostava disso. Ele era muito amigo do padre da fazenda e acreditava piamente na bondade de Nossa Senhora, que considerava sua protetora. Certa noite, um garanhão que estava sob os cuidados dele desapareceu pelos pastos. Temendo ser castigado pelo dono da fazenda, Negrinho saiu na escuridão levando apenas uma vela e rezando para que Nossa Senhora o ajudasse. Suas súplicas foram atendidas. Quando já não aguentava mais andar, o menino viu pingos que caíram de sua vela se transformar numa linda fogueira e iluminar todo o campo. Ele sorriu, maravilhado. Assobiou chamando o animal, e o cavalo se aproximou lentamente, permitindo que Negrinho lhe pusesse as rédeas. Acontece que, no dia seguinte, o cavalo escapuliu mais uma vez. O dono das terras, impiedoso, simplesmente decretou a morte de Negrinho, como se fazia com os escravos que falhavam ao cumprimento de suas obrigações. Ordenou ao capataz que o levasse a um imenso formigueiro e lá o abandonasse, todo amarrado para que não pudesse fugir. Depois de ter obedecido à ordem do patrão, o capataz chorava de tanta tristeza, pois não conseguia se conformar em ter aplicado um castigo horrível daqueles no menino. Na manhã seguinte, decidiu que salvaria o menino mesmo que tivesse que morrer junto com ele. Correu até o local onde o havia deixado, certo de iria encontrá-lo bastante ferido. Mas qual não foi sua surpresa ao chegar: Negrinho estava de pé ao lado do cavalo, cercado por uma belíssima luz dourada e sem uma picada sequer. Olhou bem no fundo dos olhos do capataz e disse: - Agora vou partir. Obrigado por sua generosidade. Sei que seu coração é bom. E, sempre que você perder alguma coisa, chame por mim e, em companhia de Nossa Senhora, minha mãe querida, eu o ajudarei a encontrá-la. Diga isso a todas as crianças. Principalmente às que são distraídas. Eu serei o seu eterno protetor. Nesse instante, um bando de passarinhos o rodearam e o levaram para longe. E até hoje, naquela região, as pessoas que perderam objetos acendem velas para que o Negrinho as ajude a recuperá-los, dizendo: - Negrinho do Pastoreio, leve esta luz a Nossa Senhora, encontre para mim tudo o que já perdi. (História do folclore brasileiro) PRIETO, H. Lá vem História: Contos do Folclore Mundial. São Paulo, Cia das Letrinhas, 1997. Pergunte a eles se já conheciam a história do Negrinho do Pastoreio. Caso conheçam, pergunte qual a fonte desse conhecimento. Questione se gostaram da história. Ouça-os. Após essa introdução, mencione a escravidão negra no Brasil e assinale a importância dos negros na constituição da cultura de nosso país. Explique aos alunos o eixo das próximas aulas: o foco narrativo e os ajustes que ele exige do texto. Analise com a turma como a narrativa foi construída. Pergunte a eles quem conta a história. Caso não consigam dizer com precisão, leve-os a refletir sobre os mecanismos linguísticos. Pergunte se quem conta a história é o Negrinho do Pastoreio. Indague-os a razão da possível resposta negativa. Caso algum aluno assinale a presença do ele, reforce-a. 2ª etapa Insista que, ao falar sobre o outro, nós usamos os pronomes da 3ª pessoa. Dê exemplos variados; use pequenas afirmações sobre fatos que estejam em pauta no cotidiano – uma música polêmica, um técnico de futebol, as ações de um político. Em seguida, proponha aos estudantes a reescrita do conto, substituindo a terceira pessoa e a primeira pessoa, nos discursos diretos, pela presença do “nós”. Dessa forma, o narrador será uma voz coletiva – os negrinhos do pastoreio. Antes de iniciar, discuta com os alunos o significado da primeira pessoa do plural, que inclui o eu e o outro. Dê alguns exemplos para o trabalho de reescrita. Construa coletivamente, no quadro, o primeiro parágrafo, pedindo que os alunos ditem o texto. Faça, com eles, os ajustes necessários – conjugações verbais, pronomes pessoais retos e oblíquos e pronomes possessivos. O início poderá ficar assim: Na época da escravidão, vivíamos no Sul do Brasil. Éramos meninos negros. Nossos pais tinham sido vendidos para uma fazenda, e nós para outra, portanto crescemos sozinhos, trabalhando nos pastos do patrão. Alguns elementos, como a explicitação ou não do pronome pessoal do caso reto diante do verbo, podem ser objeto de escolha daquele que realiza a reescrita. Anote no quadro os pronomes pessoais retos, oblíquos e os pronomes possessivos correspondentes. Explique a função desses pronomes e, por meio de exemplos, faça os alunos perceberem que há uma correspondência entre a pessoa do discurso escolhida para uma narração e os pronomes pessoais retos ou oblíquos e os pronomes possessivos. 3ª etapa Proponha aos alunos que, em dupla, continuem a reescrita do conto com a mudança do foco narrativo. Peça que cada dupla reescreva dois parágrafos. Divida o texto de modo que duas duplas reescrevam os mesmos parágrafos. Terminada a atividade, peça que os alunos se juntem com os colegas que estão com o mesmo trecho do texto, leiam os trabalhos conjuntamente e comparem com o que fizeram. 4ª etapa Reúna os trabalhos da turma e proponha a leitura de todo o conto com as mudanças realizadas. Peça que cada grupo leia um parágrafo e faça as observações necessárias. 5ª etapa Retome a sistematização dos pronomes pessoais e possessivos. Peça que os alunos levem para a classe a Gramática utilizada pela escola e faça junto com eles a leitura e a análise dos tópicos referentes aos pronomes pessoais retos e oblíquos e possessivos. Caso julgue interessante e pertinente, vale a pena mencionar o uso do pronome na primeira pessoa do plural na expressão “Nossa Senhora”, utilizada para designar o nome de Maria, mãe de Jesus, no conto. Pergunte a eles quais as implicações semânticas desse uso. Isso é interessante, pois muitas vezes fazemos uso da língua, mas nos esquecemos das implicações subjacentes a ela. Permitir aos alunos esse exercício é uma maneira de instigar o interesse pela língua que falamos. Avaliação Como atividade avaliativa, proponha aos alunos que individualmente reescrevam as quadras populares abaixo, mudando o discurso da primeira pessoa do singular para a primeira pessoa do plural. Quadras 1) Dois beijos tenho na boca Que jamais esquecerei O primeiro que me deste O primeiro que te dei. 2) Eu amo a quem não me quer E desprezo a quem me ama Fujo de quem me procura Quero bem a quem me engana. 3) A roseira quando nasce Toma conta do jardim Eu também ando buscando Quem tome conta de mim. AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. Quer saber mais? Bibliografia AZEVEDO, R. Armazém do Folclore. São Paulo: Ática, 2000. BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. PERINI, M. A . Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.