sexta-feira, fevereiro 04, 2011


atividade de interpretação

VIOLÊNCIA, TV E CRIANÇA:
O COMEÇO DE UMA NOVA ERA. SERÁ

Muita gente culpa os meios de comunicação por disseminar e incentivar, através de programas e notícias, a violência no mundo. A tevê então é a principal acusada deste malefício à sociedade.
Acontece que os meios de comunicação são considerados, por estas mesmas pessoas, como causa de alguma coisa e não reflexo e causa ao mesmo tempo, num processo interativo, como pessoalmente creio ocorrer. Quer dizer: a tevê não é a causa das coisas, das transformações, dos fatos. Não. Ela é veículo. É meio pelo qual as coisas, as transformações e os fatos chegam aos indivíduos.
Pois bem, é neste ponto que três temas passam a ser profundamente entrelaçados e discutidos, adquirindo a maior importância em qualquer sociedade: criança – violência e televisão.
As crianças, estas estão aí. No Brasil , sessenta por cento da população têm menos de vinte anos de idade, o que desde logo dá a devida magnitude do problema.
A violência também está aí mesmo. Com uma diferença: ao longo da história do mundo ela sempre esteve presente. Só que lá longe. Agora, graças aos meios de comunicação são as pessoas, em suas casas, as que estão presentes a ela. As gerações anteriores, para saber das guerras, ou as viam !idealizadas”, glamourizadas e heroicizadas no cinema, ou liam a respeito nos livros de história. Hoje, ninguém idealiza nada. Vê. Vê, via satélite. Não ouve falar dos horrores. Participa deles. Por outro lado, a violência aumenta em proporções assustadoras, tanto no resto do mundo como aqui bem perto, em cada esquina.
Pergunto eu: será só o incentivo à violência o resultado único desse processo de informação em escala mundial?
É preciso lembrar, por exemplo, que muito da campanha de opinião pública contra a guerra no Vietnã nos Estados Unidos deveu-se à cobertura instantânea da televisão. Nada é estático. O que divulga provoca também resistências. Hoje as pessoas deixaram de ter a violência como algo sempre distante, algo que “só acontece com os outros”. Todos estão ameaçados nesta bolota azul em que vivemos. Logo, repudiar a violência é tarefa comum.
Não é verdade, igualmente, que os meios de comunicação só disseminem a violência. Quem acompanha de boa-fé, assiste ao alerta diário destes meios contra todas as formas de violência e as ameaças de destruição tanto da terra quanto da espécie, no caso de persistirem as ameaças nucleares e as afrontas ecológicas.
Ninguém agüenta tensões prolongadas. A humanidade está podendo se ver a cada dia. Está podendo julgar e avaliar a que leva os seus desvarios. Está se conhecendo em seus máximos e em seus mínimos, em suas grandezas e em suas patologias, como nunca antes da televisão fora possível. Está secretando os anticorpos à violência e as atitudes necessárias a sua sobrevivência. Está consciente de que a ameaça é conjuntural. De que ou o homem se entende e redescobre o Direito estabelecendo seu primado, ou se aniquila: no macro do mundo ou no micro de cada comunidade.
E as crianças? Elas estão assistindo a tudo isso. Elas, por definição, são mais saudáveis, mais instintivas, mais purificadas. Ninguém vai lhes contar histórias sobre as guerras: elas as acompanharam. Sobre os atentados brutais: elas os vêem. E no segredo da sua psique, ainda plena dos instintos vitais, seguramente elaboram os mecanismos de defesa necessários à preservação da vida.
É analisando estes assuntos que me recordo de uma tese, estranha mas séria e digna de reflexão, de um amigo meu, médico, homem de idade, sabedoria e ciência. Diz ele que nunca como hoje a humanidade pôde conviver tão perto da loucura. Ela entra diariamente através dos noticiários, dos fatos e das imagens, enfim, da comunicação moderna. E acrescenta: só quando o ser humano aceitar conviver com seu lado louco ele começa a se aproximar da cura. Negar a loucura é tão louco quanto ela. Aceitá-la como dado desse eterno conflito em superação no caminho Absoluto que é o homem significa poder entrar em relação com a doença e só assim tratá-la, superá-la, dimensioná-la, aproveitar o fluxo de sua energia desordenada para a tarefa de reconstrução humana.
Desnecessário dizer que ele é psiquiatra. Como necessário é concluir o artigo dizendo: concordando ou não, sua tese merece reflexão. E perguntando com pavor: será mesmo necessário pagar um preço existencial tão alto para se ter esperança? Que ela venha com as crianças deste país que sei (por intuição) serão os pontais de uma civilização espiritualizada que há de emergir (já está começando) das cinzas da violência, se possível antes da generalização desta como única forma de resolver os conflitos e as diferenças entre os homens. Eros e Tanatos, sempre. Mas o amor é maior do que o ódio.

(Artur da Távola)


1) A idéia contida no primeiro parágrafo pode ser expressa também da seguinte forma:
( ) Apesar de não se aplicar à violência, os demais meios de comunicação divulgam e promovem a violência;
( ) Somente a televisão, entre os meios de comunicação, propaga e estimula a violência;
( ) É opinião do autor que principalmente a televisão noticia e difunde a violência;
( ) Segundo a opinião geral, a televisão, entre os meios de comunicação, é a grande responsável pela divulgação e estímulo à violência;
( ) Os meios de comunicação em geral, mais do que a televisão, prejudicam a sociedade, informando e expandindo a violência.

2) Por que, no Brasil, o problema da criança diante da violência veiculada pela televisão é mais grave que em outros países?

3) “A violência também está aí mesmo” (linha 14). A palavra sublinhada se refere:

( ) Ao Brasil; 
( ) À televisão;
( ) A todos os lugares;
( ) Aos noticiários;
( ) Às guerras atuais.

4) Segundo o autor, no quinto parágrafo, a violência sempre existiu. Explique, com suas palavras, a diferença de épocas passadas para os dias de hoje:

5) “Está secretando os anticorpos à violência” (linha 37) . Com a palavra sublinhada, o autor quer transmitir uma idéia de:
( ) Defesa;
( ) Ataque;
( ) Destruição;
( ) Correção;
( ) Conservação.

 

Planos de aula: mais dicas

Os OBJETIVOS englobam seis grandes áreas:
• Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar no final, pois, se trata de RE.


• Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar, reafirmar no final por causa do RE.

• Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Não tem RE.

• Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar. Não tem RE.

• Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Não tem RE.

• Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Não tem RE.

Todo OBJETIVO tem que ter um verbo do CONHECIMENTO e outro da AVALIAÇÃO. Objetivo não se repete verbo, mais ou menos cinco COMPETÊNCIAS – Tem que ter verbos da COMPREENSÃO e da APLICAÇÃO, mais ou menos três.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OU EIXO TEMÁTICO – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO quando for sobre a apostila/livro na sua totalidade e- EIXO TEMÁTICO quando for somente de uma parte/capítulo.METODOLOGIA – Aula expositiva dialógica -Vice-Versa -, exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme, documentário, clipe e etc. Exposição de transparências via retro projetor, elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, dvd).

AÇÃO DIDÁTICA – Separada por momentos, descreve de maneira breve o que vai ser trabalhado em sala de aula, só pode ter verbos terminados em MENTO e AÇÃO, mais ou menos três.Exemplo:Primeiro MomentoSegundo MomentoTerceiro MomentoHABILIDADES – É o que o aluno deverá desenvolver/adquirir durante as aulas, usando os verbos no substantivo, terminado em MENTO ou AÇÃO.

AVALIAÇÃO – Forma com que o aluno será avaliado pelo professor. Pode usar verbos sem o R, como por exemplo: CANTAR – CANTA, mais ou menos três.BIBLIOGRAFIA - Apostila ou livro onde se teve o embasamento para a aula.(O RE significa tudo que vai reafirmar, por exemplo, se a palavra a ser usada é "Organizar" e se por acaso vc for usar "REorganizar", aí esta palavra começada com RE tem que obrigatoriamente ver fechando o plano ou o itém do plano. Igual o "REafirmar".

 

Aprenda a Fazer um Plano de Aula

1 - ESQUEÇA A BUROCRACIA. 

Invente planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer. 

2 - CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.

Pergunte-se sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil e objetiva.

3 - SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.

O planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.

4 - ESTUDE PARA ENSINAR BEM.

Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como ensinar.

5 - COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.

Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.

6 - DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.

Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades dos alunos.

7 - PESQUISE EM VÁRIAS FONTES.

To
da aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na Internet e etc.

8 - USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.

Métodos como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes aliados!

9 - CONVERSE E PEÇA AJUDA.

Converse com os colegas! Aproveite as reuniões!

10 - ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.

Compre um caderno e anote, no fim do dia, tudo o que você fez em classe. Esta é uma forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!

Fonte: Terra

coesão e coerência textuais

ASSUNTO: Coesão e coerência textuais.
ATIVIDADE: Corrija a notícia abaixo, eliminando as redundâncias e os absurdos. Reescreva e entregue o texto correto.

O DRAMA TRÁGICO DO TREM
Vinte pessoas morreram ontem, às 2
0:00 horas, tragicamente, em um sensacional, espetacular e belíssimo desastre, ocorrido em limites dentro da cidade de São Paulo, quando dois trens se chocaram fantasmagoricamente, na estação ferroviária local, em virtude de lamentável falha do descuidado guarda-chaves. Um dos passageiros foi completamente decapitado e sua cabeça, ao separar-se do corpo, provocou-lhe morte instantânea. Várias das infelizes vítimas foram transportadas para nosocômios. A primeira de todas a ser submetida a uma melindrosa intervenção cirúrgica foi a Ex.ma Sr.a D. Felisberta Silva, digníssima e virtuosa dama da nossa sociedade, a quem, nesta hora, das mais trágicas e horripilantes, rendemos os tributos de nosso maior respeito. O distintíssimo e delicado, além de eficiente, diretor da Fepasa, o Ex.mo Sr. Dr. Engenheiro M. A. Pedroso, disse que nos planos futuros da eficiente empresa está a adoção de equipamento automático, para que desastres assim não se repitam outras vezes.

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